sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Dia Internacional da Mulher

A Bola Rosa!
O ambiente esportivo, de maneira geral, ainda é bem machista em seus vários níveis.
Mas a mulher precisa continuar lutando pelos seus direitos, precisa ter metas definidas e lutar pelo que deseja.
Assim como foi o início da luta da mulher por seus direitos (veja texto abaixo), a B3 Street, vem desenvolvendo e abrindo espaço para que a mulher faça história todos os dias no Basquete de Rua.
Fazemos aqui uma homenagem esportiva para as mulheres da equipe Negra7 (www.rednose.com.br/shoes), que foi campeã da LIBBRA/07 (http://www.libbra.com.br/).
*História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.


* Google

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

B3 Street - Escola de Basquete de Rua

B3 Street- ESCOLA DE BASQUETE DE RUA
Início das atividades: Dia 11 de março de 2008Local: SESC Niterói (Rua Padre Anchieta, 56 - Centro - próximo ao Plaza Shopping). (foto acima)
Dias - Terças e Quintas-feiras Horário - 15h às 17h Informações com Chico Chagas: (21)2719-9825 / 9309-6048
As inscrições são gratuitas para alunos de escolas públicas e particulares (masculinos e femininos nascidos em 1991 - 1992 - 1993 - 1994).

As escolas que tiverem interesse de participar levando os alunos para fazerem as aulas, terão que agendar dia e horário.

O nosso intuito maior é desenvolver a importância do esporte na formação do caráter e da personalidade dos jovens.

Alunos de Educação Física interessados em participar como estagiários para aprenderem a metodologia do ensino, deverão entrar em contato diretamente com Chico Chagas (9309-6048 -(chico.chagas1@gmail.com).


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

1º Encontro do Basquete de Rua

A B3 Street vai realizar o “1º Encontro do Basquete de Rua” para convidados, professores e alunos de Educação Física.
Com a coordenação de Chico Chagas, serão debatidos temas como: O futuro do Basquete de Rua, Inserção da mulher na modalidade e Método de ensino.
O encontro acontecerá no dia 15 de março a partir das 9h30, no SESC de Niterói, Rua Padre Anchieta, 56 - Centro – Niterói/RJ
Vagas limitadas – Inscrição gratuita - As inscrições deverão ser feitas no período de 25 de fevereiro a 13 de março, através do e-mail chico.chagas1@gmail.com ou pelos telefones (21) 2719-9825 / 9309-6048.

www.sescrio.org.br
www.fberj.com.br
www.niteroinegocios.com.br

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"O impossível só vira realidade se você estiver preparado quando a chance aparecer"

A partir de março, estaremos começando o que pode parecer uma loucura, mas na verdade é o caminho da democratização do basquete de rua. No momento poucas pessoas acreditam e isso já é o suficiente para ir além, precisamos driblar as dificuldades e passar por cima de barreiras, vem aí o projeto B3 Street – Escola de Basquete de Rua.
Criar espaço para o desenvolvimento do Basquete de Rua, para alunos de escolas públicas e particulares (masculinos e femininos nascidos entre os anos 1991 a 1994).
Acontecerão atividades como: Escolinha de basquete de rua, encontros de estudantes e escolas para participarem de torneios, festivais, clínicas, oficinas, palestras, etc..

O nosso intuito maior é desenvolver a importância do esporte na formação do caráter e da personalidade dos jovens.

Os interessados não pagarão taxa para participarem, apenas terão quer obedecer aos critérios regulamentares.
Alunos de Educação Física terão oportunidade no projeto, participarão como estagiários e aprenderão a metodologia do ensino.
Estaremos assim, fazendo o bem para a modalidade!
O bem feito, bem organizado, bem intencionado, bem realizado, bem informado, bem atualizado, bem criativo, bem colocado, bem profissional, bem expressado para ser bem entendido.

Chico Chagas

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

4 regras básicas para aprender a jogar o Mini Basquete de Rua

Para o iniciante é importante aprender as regras básicas do basquete de rua brincando, sendo assim, ele precisa de um professor e não de um técnico.
Vamos começar aqui dando as quatro regras básicas: Quicar/Passar - Receber/Arremessar /Defender.

1ª Regra – Não pode caminhar ou correr com a bola em mãos, tem que (Quicar) a bola no chão. Exceto no drible que será ensinado mais a frente, de acordo com a evolução técnica.

2ª Regra(Passar e Receber). Não se pode jogar o tempo todo sozinho contra todos, precisa colaborar com os companheiros de equipe.
Professor: Use combinações de exercícios da primeira e segunda regra em situações diferentes (Quicar, Passar e Receber).

3ª Regra – Para vencer o jogo é necessário (Arremessar) a bola na cesta.
Professor: Use combinações de exercícios da primeira, segunda e terceira regra em situações diferentes (Quicar, Passar, Receber e Arremessar).

4ª Regra – Para vencer o jogo, adversário não pode fazer mais cestas que a sua equipe, precisa trabalhar a (Defesa).
Professor: Use combinações de exercícios das quatro regras (Quicar, Passar, Receber, Arremessar e Defender).

Chicco Chagas

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Houve, Há e Haverá um tempo!

Houve um tempo em que o basquete de rua (streetball) era considerado o basquete jogado literalmente na rua, praça ou qualquer espaço que se pudesse imitar os jogadores da NBA depois de ver os jogos transmitidos pela Tv. Neste mesmo período, se falava no Streetball e logo para o leigo vinha a pergunta “Street o quê?” De repente apareceram torneios de streetball em São Paulo e Rio de Janeiro, para as marcas esportivas divulgarem seus produtos. Streetball era só o nome, porque na verdade era jogado o basquete tradicional e nada mais, não se tinha ainda o verdadeiro estilo americano de se jogar o streetball - dribles, jogadas ensaiadas, bolada na cabeça do adversário, e por aí vai. As marcas esportivas traziam os jogadores da NBA e davam brindes, como viagem para que os vencedores fossem até o Estados Unidos verem de perto a NBA. Quem não se sentia motivado em jogar basquete vendo o Chicago Bulls jogando, ou melhor, o Michael Jordan? Há um tempo justo na vida pra tudo, hoje podemos falar que o Streetball se transformou em Basquete de Rua. Já se vê jogador brasileiro dando show de bola em um esporte que o americano se diz imbatível (ficou no passado!). Os nossos torneios de basquete de rua não ficam mais a desejar, temos estrutura e as vertentes (Hip Hop, Grafite, Dança de rua, MC e Dj) se juntaram para dar vida ao esporte. E o melhor de tudo isso é que temos um número grande de jogadores, público e mídia. São estes ingredientes que levam informações para os leigos, ou melhor, ex-leigos, todos hoje sabem o que é o Basquete de Rua. Haverá um tempo, não muito distante, que o Basquete de Rua será referência mundial, não será mais uma exclusividade dos americanos. Teremos uma grande oportunidade para mostrar que esta modalidade já é realidade. Isto serve para que sejamos (Técnicos, professores, jogadores, árbitros, dirigentes, patrocinadores, etc.) atentos ao que o futuro vai proporcionar ao Basquete de Rua.

Chico Chagas

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Integração Urbana

Estamos em 2008, desde 2002 tenho buscado firmar o Streetball como uma modalidade esportiva no Rio de Janeiro. O Streetball foi criado nos Estados Unidos e é praticado pelo mundo a fora, mas hoje gostaria de estar falando somente do envolvimento do Brasil com essa modalidade. Pesquiso, analiso e percebo que estamos anos luz atrás dos americanos, existe uma história. Como dizia o Chacrinha: "Nada se cria, tudo se copia", mas como podemos copiar uma história? Bom! E se fizermos uma adaptação nesta história? Não podemos esquecer que temos uma história, o jeitinho brasileiro! Mudaremos o nome de Streetball para Basquete de Rua, precisamos de um método de ensino, para quem deve ensinar e uma metodologia de aprendizagem para os praticantes. Sendo assim, o melhor é começar pelas escolas e pelas universidades de Educação Física. Colocamos a batida do Hip Hop misturada com o samba para animar os jogos, regras especificas, o grafite para colorir o ambiente e a dança de rua para alegrar e divertir todos os envolvidos, inclusive o público. Sim o público, pois precisamos democratizar a modalidade. Tudo isso na verdade já venho fazendo há muito tempo, e vou aqui neste blog dar pra vocês o caminho das pedras, ou melhor, o caminho da Integração Urbana.

Chico Chagas

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Características gerais de um jogador de basquete de rua

PSICOLÓGICO
O verdadeiro basqueteiro de rua faz muito bem as coisas muito fáceis, muito bem aquelas normais, bem aquelas complexas e se limitam a não errar aquelas muito difíceis, mantendo a bola sob controle.

TÉCNICA
Segue a técnica que conhece, evita fazer o que não foi treinado. Precisa ter ousadia e uma grande fonte de informações suas e de outros jogadores, mas é sempre em base ao seu estilo de jogo que ele escolhe fazer a sua técnica.

TÁTICA
Estuda as diversas relações positivas e negativas entre as características (físico, técnico e psicológico) próprias e do adversário.

FÍSICO
O físico conta e muito, mas para o basqueteiro de rua é muito importante ter também inteligência,ousadia, técnica, habilidade e sem dúvida o Fair Play.

Chico Chagas

Superando limites e vencendo desafios.

Eu tenho um amigo que se chama Evandro Mota, ele é engenheiro, escritor e palestrante nas áreas educacional, empresarial e esportiva.
Tenho um orgulho em dizer que as palestras motivantes para os desportistas começaram nas equipes de vôlei em que eu era o treinador, daí pra frente o cara criou asas e chegou até a seleção brasileira de futebol e não parou mais.
Por que estou falando tudo isso do meu amigo Evandro? É porque ele me ensinou muito com as suas mensagens motivadoras, eu aprendi e continuo usando as suas lições.
Gostaria de compartilhar com vocês este aprendizado.

SUPERANDO LIMITES E VENCENDO DESAFIOS - Evandro Mota

Identifique e desenvolva o seu diferencial competitivo
Para se tornar diferente e valioso no mundo dos iguais, é importante ter a certeza do tipo de abacaxi que você gosta de descascar e saber como fazê-lo. Você é realmente bom e diferente dos demais em quê? Se você não tem essa resposta, é bom começar a procurá-la. Se estiver interessado em sair da massa de pessoas que se arrastam confusamente pela vida, em busca de dias melhores, identifique e desenvolva o seu diferencial.

Nunca perca uma chance de aprender
Novos e melhores resultados na vida estão associados à sua capacidade de se abrir para novas idéias, informações atualizadas e novos conhecimentos. Cada oportunidade, para se elevar o padrão de sua base de funcionamento, deve ser aproveitada sem hesitação. A busca da excelência, além de ser uma fonte de prazer (isso você só vai constatar na prática), trará a você mais segurança nas suas decisões e melhores resultados.

Eu não preciso ser igual a mim mesmo a vida inteira
Há quanto tempo você não reavalia os seus procedimentos? Essa reavaliação tem de ser proporcional à velocidade das mudanças do mundo atual. A mudança de procedimentos está ligada às mudanças de idéias, crenças, paradigmas, percepções, informações e/ou conhecimentos, da própria pessoa. Mesmo que esteja obtendo resultados satisfatórios na sua vida, não corra o risco de se acomodar. Se ainda não observou, fique atento e descubra que “a coisa” mais próxima da acomodação chama-se crise. Não espere por uma crise para poder se lembrar de mudar e evoluir na sua vida.

O Campeão é normalmente aquele que se propôs a fazer aquilo que os outros não estavam dispostos a fazer
Observe que a palavra-chave usada na idéia acima é disposição. Disposição para pagar o preço e atingir os seus objetivos. Lembre-se dessa idéia todas as vezes que o desânimo quiser tomar conta de você. Ao se fazer à pergunta: “Será que vale a pena todo esse esforço que estou fazendo?”, aí pode estar a grande diferença entre aqueles que superam obstáculos conquistando os seus sonhos e os que ficam pelo caminho.

Busque alguma dose de prazer em tudo o que fizer
Aqui está a melhor estratégia para lidar com a pressão por resultados: conseguir obter alguma dose de prazer em tudo o que fizer! Para que isso ocorra, é preciso identificar o significado que as suas ações possam adquirir, na busca por seus objetivos. Descubra os benefícios a se obterem ou as perdas a se evitarem em cada ação. A subida em direção ao topo pode ser feita com ou sem prazer. No primeiro caso, você vai se divertir muito mais e com muito menos resistência. Não acredite em mim, experimente!Essas não são fórmulas de superação de limites. O que sugiro aqui são idéias, com certeza, de grande valia para pessoas interessadas em serem mais produtivas e bem-sucedidas em suas vidas pessoais e profissionais. Não há razão alguma para que essas idéias não funcionem com você! Vou torcer para que não somente as experimente, como também usufrua os benefícios a elas inerentes!

Chico Chagas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Função do Instrutor

Todo instrutor, sem distinção de modalidade de esporte, tem por objetivo maior fazer com que a criança absorva tudo o que é dito e feito durante as aulas. É importante educar no campo do pensar, perceber, elaborar, decidir. Mais que isso, é necessário falar uma linguagem simples de acordo com a faixa etária de cada aluno, de forma que ele entenda.
O que ensinar? Instrutores que fazem exercícios copiados, não se conscientizam que a criança em idade de formação, pouco conhece sobre os movimentos que fazem com o corpo no espaço e no tempo, não possui a força necessária de lançamento ou de salto, não é resistente, não é rápido, não é coordenado... Além da prática, é importante a teoria, estudar ajuda o instrutor resolver grandes problemas na formação de uma criança no esporte!
Como se pode mudar? Trocando método de ensino, trabalhando mais sobre a construção multilateral das capacidades e habilidades motoras, distribuindo o ensino da técnica, distribuindo os objetivos. É importante que a criança entenda o que estar fazendo, que tipo de escolha deve fazer em uma determinada situação e que possa ter o direito de errar sem ser punido.
Um instrutor para ensinar, deve conhecer bem os fundamentos, deve saber ensinar na forma global, deve propor do simples ao complexo, deve ser motivado e motivar utilizando uma correta comunicação e método adequado de ensino.
O que precisa ensinar? A atenção é a mola da aprendizagem! O instrutor para alcançar os próprios objetivos deve possuir carisma, liderança, oferecer exercícios sempre diversos e com muitas variações. Não precisa antecipar o tempo de aprendizagem, mas ensinar através da didática as capacidades motoras, respeitando as fases de aprendizagem. É só programar o lúdico, e lembrar que a criança nesta fase precisa de um professor e não de um técnico!

Chico Chagas