Basquete 33 ganha espaço no Intercolegial do Rio de JaneiroEsporte é uma adaptação do basquete de rua americano e ajuda os estudantes a construir seus futuros com bolsas de estudo
Não é só com os esportes tradicionais que os estudantes conseguem bolsas de estudo. Alguns menos praticados no Brasil, como o hóquei indoor e o basquete 33, também ajudam no futuro dos jovens que participam do Intercolegial do Rio de Janeiro.
O basquete 33 é uma adaptação do basquete de rua americano. A quadra tem só metade do tamanho oficial e é disputado só com três jogadores para cada lado. Os jogadores aproveitam para competir e se divertir ao mesmo tempo. Mas sempre com os professores por perto para orientar.
- Tento mostrar para eles que o estudo vem em primeiro lugar e o esporte é só um bônus para o que fazem. Eu falo para eles: "É como um salário para vocês jogarem. A prática do esporte paga a mensalidade de vocês no colégio" - disse Thiago Souza, professor de basquete do Colégio Silva Leme.
Flávio Claiton, de 17 anos, foi descoberto em uma escolinha de Vigário Geral, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ganhou uma bolsa de estudos e agora já planeja cursar uma faculdade.
- Com certeza eu penso fazer uma faculdade, estou no primeiro ano. Pretendo fazer educação física ou direito. Por enquanto eu estou focado no basquete, não penso muito em outras coisas. Eu acredito que o basquete vai dar certo na minha vida - disse o jovem.
Acreditar também é o forte do professor Felipe Alexandre, do Colégio Santa Mônica. Ele levou sete times para diferentes finais só nesta edição do Intercolegial. Mas para ele isso é só um detalhe.
- A gente cobra postura, cobra nas questões acadêmicas, porque campeão engloba tudo isso, não só a questão esportiva. O foco é esse, formar, aproximar a família do trabalho, mais do que a parte esportiva.
